Nos momentos de turbulência
Observo o lago
E seu reflexo
procurando ser
somente seu espelho
e nada mais
Anseio respirar da montanha
apenas sua imagem
sua textura
quietude, majestade
seu límpido silêncio,
Tento, no frio da manhã,
fincar os pés na terra
Como quem se socorre,
Da lembrança selvagem
Dos rigores do vento
E nada mais
Nos sonhos
abro rota de fuga.
para me defender dos ataques
centrar meu espírito
esconder-me no vidro
e reunir minhas palavras
que foram esquecidas
à beira do caminho.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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