sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Matrix

Recentemente revi a trilogia Matrix buscando entender aqueles diálogos entre Neo e a Oráculo, entre Neo e o Programa que construiu a Matrix e entre Neo e aquele programa com sotaque indiano, perdido no limbo de uma estação de trem, onde não era nem Matrix nem mundo real.

Finalmente entendi algumas coisas. A simpática Oráculo explicou que podemos prever os fatos á respeito dos quais a nossa decisão já foi tomada. Quem estuda Tarot, sabe do que estou falando. E não podemos prever aqueles fatos sobre os quais não entendemos a escolha. Entendeu? Não? Vá ver o filme.

Na conversa com o hindu, Neo acha estranho o programa querer salvar sua filha já que o amor é uma emoção e portanto humana. Ele responde "Amor é uma palavra, quer dizer uma conexão com a pessoa amada", ou seja, o importante de tudo é a ligação que fazemos com as outras pessoas. A palavra... dê a que você desejar.

Ainda existem as cenas do menino Budista explicando como a colher pode ser entortada: "Não tente entortar a colher, pense que ela não existe". E ainda as discussões sobre simulacro, o que é real ou não, as ilusões da realidade...

Nada mau para um blockbuster de porradaria

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