quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que não mata...

Professo meu amor por ti
No avesso das flores da dor
Já que de certo
tenho apenas as cores
do gelo em que tanto me negas

Meus versos escorrem-se assim
Como sangue no forte calor
E meus cortes
Caminhos percorrem
Nas tempestades e sonhos que me levam

Tácito e pacífico
meu oceano me socorre

terça-feira, 1 de março de 2011

Malvado

Nâo existe poesia na tristeza
criada pelos nossos pés
tipo quando pisamos no peito e
rasgamos as flores e
cortamos na carne daqueles que amamos
...
Nâo há poesia no tempo, no vento, no invisível
só areia fissurando a pele sem descanso
Um arrependimento malvado