quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Anos 70


Eminência Parda e Juçara, pouco antes do turbilhão


Eminência in rock


Velotrol, note que o vocalista também tem uma guitarra

Maria Rock

Os anos setenta estiveram presentes em Ibiti. Pelo menos no repertório das três bandas que se apresentaram.

É incrível como essa época é parte do nosso dia-a-dia e como achamos velho um videoclip da década de oitenta, com aqueles penteados, topetes, sintetizadores de baixa qualidade, baterias eletrônicas jurássicas e estética de videoclip-historinha.

NOs oitenta, havia um quê de pretensa modernidade em tudo. Como se o futuro houvesse chegado. Tecnologicamente, os amplificadores de guitarra haviam trocado as válvulas pelo transistor. E os pedais (equipamento de guitarra) de efeito individuais analógicos eram substituídos por pedaleiras com trocentos efeitos numa unidade digital.
O som caiu de qualidade, já que era uma tecnologia incipiente, mas era moderno prá época.

Hoje vemos um som, visual e estética anos setenta e achamos supimpa. Led Zeppelin, Tim Maia Racional, psicodelia, riponguices são parte do dia-a-dia das festas roquenrol. Influenciam até mesmo as raves.

E os guitarristas gastam uma grana tentando comprar amplificadores valvulados e caras reedições de antigos pedais analógicos, construídos originalmente nos anos... um doce para quem acertar.

O visual do público em geral e da Garota Presley Chimboquinha e de sua trupe, que invadiram o Bar do Firma (outro reduto 70), num intervalo daquela noite fatídica do rock na serra, estão com os setenta e não abrem.


Não quero detonar os oitenta. Eu vim de lá. Era adolescente quando a Legião tinha seu primeiro disco executado em Rádios AM e amo até hoje. O que estou querendo dizer é de um estranhamento estético em timbres e roupas da época. Uma das vantagens dos oitenta em relação aos nossos tempos é que os poetas do rock estavam em voga.

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