Para quem não entendeu nada, esse aí é o palco do antigo Prova Oral, em Juiz de Fora. O bar era apertadinho e a gente se apertava com muito prazer nele. Aliás como que o povo apertava...
Em cima do palco dá para ver o Guiley e seu contrabaixo e um cara tocando percussão. Não é o Luiz Lima, atual percussionista da Eminência Parda, esse aí era o Gury, freqüentador do lugar que, depois de uma canja, empolgou e todas as noites passou a trazer seu próprio instrumento.
Esse era o clima do bar.
Não sou de exaltar o passado. Para mim, o melhor lugar do mundo agora é aqui, escrevendo essa história, mas é que tinha uma inocência, uma verdade interior interessante.
Claro que nem tudo eram flores, teve um cara uma noite que subiu em cima de uma cadeira, ficando na mesma altura que eu no palco, me entornou whisky em meu pedais, me queimou com o cigarro dele e ainda me deu uma cotovelada (!!!), sem querer, mais deu.
Ainda ficou gritando nos meus ouvidos, "toca aquela!"
Toca aquela era a correspondente linguística do atual "Toca Raul"
Tudo bem...a noite valia...
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