terça-feira, 10 de junho de 2008

Modernidades


Os tempos estão mudando rapidamente, as distâncias vão sendo encurtadas. Tudo fica mais perto de repente. Um bom exemplo é a viagem de carro. Durante muitos anos passei por Coronel Pacheco (Pacheco é uma palavra estranha, fico imaginando como seria o hino da cidade: "Brava gente de Coronel Pacheeeeeeeco, cidade altaneira de punjança viriiiiil!"), vindo de Tocantins, minha terra natal e sempre avistei uma placa com os dizeres, Juiz de Fora 24 km. Hoje em dia, com o progresso das tecnologias, os caminhos ficam mais rápidos e agora a placa diz Juiz de Fora 18 km. Do jeito que a coisa vai, em breve vão diminuir ainda mais a distância e um dia vai estar escrito bem vindo a Juiz de Fora, terra sem corrupção e sem gambás. Vamos com fé.

Fico imaginando quando inaugurarem o trem bala Rio-Tocantins, e o maquinista gritar:"Vamos partir. Todo mundo na balada!!".

Quando eu era adolescente, balada era sinônimo de um tipo de música que não era muito rápida, um tipo meio termo. "Os Beatles têm ótimas baladas", era o que se dizia. Hoje balada pode ser tomada na linha vermelha por causa daquelas balas perdidas ou quando você sai prá noite, pra esbórnia, prá confusão.

Enfim, confusão é o que não falta nesse país. Até as placas ainda não decidiram o que dizer.

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