segunda-feira, 26 de maio de 2008

Estrada

Quase toda segunda feira, ou pelo menos, de quinze em quinze dias, pego a estrada com minha valente Brasilinha em Tocantins e sigo rumo à Juiz de Fora. Duas cidades muito amadas.

Desta vez era fim de feriado e a estrada estava lotada.

Meu carro tem vinte oito anos já é um adulto. E na vida útil do mundo dos carros é um velhinho. Que ainda dá no couro, mas um velhinho. Simpático e solícito, mas um velhinho.

Isso quer dizer que venho arrepiando na estrada, pisando fundo a 60, 70 e ...80 km/h é isso é tudo, é o limite. Não reclamo. Ele me serve muito bem e sou grato por isso... o problema são os outros.

Dessa vez por muito pouco não acordo do outro lado da vida. Um Ford Ka, que é um carro moderno, mas feio de dar dó chegou por trás e foi ultrapassando. Chegou furioso, piscando o farol e não deu tempo, foi logo abrindo para fazer a ultrapassagem, próximo a uma curva.

Eis que aparece um carro vindo em direção contrária. Tive que chegar para o lado, o carro que vinha teve que chegar para o outro e o apressado deixou várias gramas do seu pneu na estrada, depois de frear bruscamente e emitir um som horroroso...dessas cantadas de pneu que prenunciam uma explosão.

Felizmente ninguém explodiu, mas a pergunta fica.
Precisa disso?

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