sexta-feira, 28 de março de 2008

Sempre

Sempre que alguém vai embora
A noite e seus silencios pedem atenção e existência

Sempre que se bate a porta
o estampido se prolonga, arde
parece que nunca termina

O martelo do tempo te lança um olhar
como um vento
que balança, te acorda
Sussurra uma canção aflita
e mostra sua força

O vai e vem dos segundos
O peso intenso do vácuo
Do estio, da seca que inunda o desejo

Tudo isso no turbilhão dos relâmpagos
E das tempestades que nos cambaleiam
Sempre que alguém vai embora

Danniel Goulart

6 comentários:

Unknown disse...

Essa poesia é de quem??
É muito bonita.
Faltou o autor.

Pró-Reitoria de Cultura UFJF disse...

Nossa Dandan, que lindo.
Muito tocante e muito verdadeiro.
É de quem?
Beijo.

Impressões de Viagem disse...

Valeu. É minha!

Pró-Reitoria de Cultura UFJF disse...

O poema é seu?!?!!? Jesuisss

Danzinho, vc é:
lindo,
inteligente,
gentil,
amigo,
sincero,
querido,
maravilhoso,
músico estupendo
e POETA!!!!
Casa comigo?
Ai love iú.

Impressões de Viagem disse...

Nossa Fiota...brigads pelas palabras, mas né isso tudo aí não...eu sou só aquele minino do violão!

Unknown disse...

plagiando o edinho: um alguém que se vai é uma inspiração que vem ... belíssimo este poema!