terça-feira, 4 de março de 2008

O mundo tá doidin da silva. Barak Husseim Obama poderia ser confundido por algum menos avisado com o nome de algum "terrorista" tamanha a islamofobia (criei essa palavra agora) que impera nos esteites pós 11 de setembro. Um "terrorista". Aliás, esse é o nome que os americanos dão a qualquer inimigo... é como se a Inglaterra pudesse chamar George Washington de terrorista.Seria um absurdo? Talvez.

O caso é que o Barak é negro, filho de um africano...defende posições consideradas subversivas pelos republicanos mais conservadores que o vêem como célula islâmica adormecida e é visto com reservas pelos democratas mais à direita.
Não chego a ter simpatia, mas é uma grata surpresa no império...

Já cá (olha que cacófato maravilhoso) nas províncias do sul, das mais esquecidas do império, fala-se em guerra...me ajuda aí né?
Nós, latino-americanos, cometemos enganos históricos ao nos negar a união. Andinos, amazônicos, brancos, indígenas, negros etc insistimos em reproduzir o que foi plantado na época das invasões espanholas e portuguesas....mas isso dá uma tese...foi só um desabafo.

Nisso tudo, lembrei de uma cena logo no início de um filme de Woody Allen - "Todos Dizem eu te Amo". O filho recém convertido ao partido republicano brigando com o pai democrata, defendendo o porte de arma indiscriminado para os cidadãos americanos. A cena termina e o filme tem tantas outras histórias que essa cena é sonelemente esquecida por quem está assistindo.
Quase no fim da película o pai é chamado ao hospital. O filho tinha uma bolha no cérebro, mas os médicos conseguiram retirá-la com sucesso.No momento do encontro, o filho: "pai me perdoa! Eu sou democrata!!! Era a bolha que estava fazendo isso comigo!!"
(kikikikikikikiki)

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