Em sobreplanos transparentes
De transe invisível
Eu vejo o menino que passou
Nos mantos vermelhos de antes
E manhãs de leite
Olhando a janela e o sol
Sussurro meus agradecimentos
Ao olhar do planeta
Que inverte o tempo e diz que nada
Nada jamais deixou de brilhar
E dormir de novo... e de novo
Quer dizer que eu ainda estou lá
E aqui e em todos os dias
deslizando no eterno...
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
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