Lá estou eu olhando as portas de aço
Descendo em trilhos barulhentos da venda
É como um véu, um outro portal
um brilho intenso e pronto
é neste silêncio no sertão
nos paralelepípedos que refletem
e rimam as canções das luzes amarelas em postes de ferro
que a estrada convida
ainda assim não posso ir
estou no vidro
Meus olhos estão na prateleira
Os copos tem poeira
A roça é logo ali
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
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