terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Tempestade

Sob o vento ácido
que arrasta a noite
soprando a chuva fria
na escuridão
procuro me esconder
dos escombros
do abandono
que minha mente
insiste em volver


E eu me
recordo enquanto vivo
de ter dito
num passado longínquo
quando ainda olhavas para mim
com olhares de oceano
que eras linda como uma
tempestade
e amava teu espírito

e hoje
sem teu vento
sonho com tua brisa
e me jogo cego em teu
vendaval

2 comentários:

Unknown disse...

Maravilhosa Dandan.
Abraço.

Impressões de Viagem disse...

Valeu Wesley e feliz níver procê!