quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ratio


Erguer um porco em solo israelense resultará na morte do animal. Esta é uma lei vigente naquele lugar. Não se sabe o que pode acontecer se o porco se erguer por si só.


Também não é permitido que advogados alimentem animais em locais públicos. Mesmo que eles sejam seus clientes.


Se você for à cidade de Haifa saiba que é proibido levar ursos à praia, deixe ele dentro do apartamento ou dentro do carro. São leis baseadas em algum tipo de raciocínio.


A razão cartesiana (René Descartes) nos ajudou muito no último século. Tal pensamento nos leva a duvidar de tudo, até que seja provado de forma positiva pela razão. Como o próprio nome já diz: descartes tudo o que não é fruto do raciocínio.

Tudo isso ajudou a nos livrar de boa parte da barbárie dos radicalismos e os fundamentalismos que como prova George Bush sempre nos assombram.

Pode parecer simples hoje, mas a razão nem sempre foi a eleita entre os terráqueos. Ainda assim, mesmo a razão pode nos trair, caso sejamos desonestos com seus métodos.

Uma tremenda gozação com a razão está no filme "Em Busca do Cálice Sagrado" da turma do Monthy Pyton.

Alguém acusa uma mulher de bruxa. Antes de jogá-la na fogueira aparece um tipo de Juiz ou advogado - desses que não podem alimentar animais em Israel - que parece muito sensato e impede a matança logo de cara, propondo um raciocínio para descobrir se ela realmente era uma bruxa. É Uma das melhores cenas

Acompanhe o raciocínio lógico:

"Bruxas, assim como as madeiras, são queimadas na fogueira. Então bruxa = madeira. Se são feitas de madeira, devem boiar na água. Se bóiam na água, têm o mesmo peso de um pato, que também bóia".

É quando trazem uma balança e colocam a mulher de um lado um pato do outro, aí balança se equilibra e todos descobrem que a moça era mesmo uma bruxa!

Simples raciocínio lógico.

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