terça-feira, 16 de junho de 2009

As Torres

Plácidas
e espelhadas
em meu coração,
tuas palavras
escorrem
num vasto
campo vazio

És canteiro manso
de minhas flores,
onde ecoam
vitrais milenares
de minhas vidas
mais densas
mais escuras

Assim observo
a velha igreja
e teus fantasmas
cheios de latim
teus corredores soturnos
que dão vida ao fim

Um comentário:

José Alexandre Abramo disse...

Olá, meu nome é José Alexandre e sou um dos organizadores do caderno encontrare, caderno literário que está na sua 4ª edição.
Vi seu blog e gostei muito dos textos, você não gostaria de publicar uma poesia inédita no próximo caderno que saí em Agosto?

se estiver afim é só me falar pelo email ja_abramo@yahoo.com.br ou cadernoencontrare@gmail.com

Um abraço,

José Alexandre Abramo