quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Pode não parecer mas tem um Panisset na foto



Talvez, das palavras mais feias que se produziu na maravilhosa língua portuguesa, o verbo “defecar” seja umas das fortes candidatas ao troféu PFNDI (Por Favor Não Diga Isso). Fico imaginando até as conjugações do presente do subjuntivo, o pretérito mais que perfeito... ergh!
O fato é que numa parada de beira de estrada, pouco antes de Barbacena, demos um tempo da filosofia e fomos tomar um café. No banheiro, uma porta fechada tinha a placa “caso queira defecar favor pegar a chave no balcão do bar”.Que coisa. Jà imaginou voc~e gritando prá balconista de olhar singelo "Minha filha, a chave!! Eu preciso defe..."


Outra palavra esquisita é Scargot, aquela iguaria caríssima. Parece que já ouvi alguém dizer “olha... quem scargot aqui na sala? Favor limpar esse negócio agora!!”


Pano rápido.

Cólica mental


Na foto, pode não parecer, mas existe um Leão no palco
A cultura é algo que não ocupa espaço na cachola e aprendemos muito dendavan. Aliás dendavan é uma palavra sânscrita que, entre outras coisas, quer dizer o incontível, o trancendente coercitivo, mas isso é outra história, muito mais complicada e que eu não tenho a mínima idéia de como termina. O fato é que a diarréia mental é algo a ser estudado.Ela ocorre em certas condições específicas ou determinados ambientes. Dendavan é um desses lugares. Algumas conclusões importantes:

Carandaí é uma cidade que foi fundada por um coronel que, muito democrático, reuniu todos na praça para fazer uma votação sobre o nome do povoado.Para chegar lá era preciso passar numa ponte estreita. No momento em que o tal coronel perguntou a todos como a cidade iria se chamar, a mula de um dos habitantes empacou na ponte impedindo a passagem. Todos começaram a gritar: “ô Cara anda aí ô Cara anda aí”.
_Que assim seja, respondeu o coronel, Carandaí!!!

Vespasiano, segundo o filósofo contemporâneo Edson Leão, teve esse nome quando o padre que tentava rezar a primeira missa no local, ficou incomodado com o barulho de um enxame de vespas que ficavam zoando próximo ao altar. As vespas zoando deram nome à cidade. (cacilds)

Dandavan 3




Dois amplificadores (muitos watts)
Duas pedaleiras
Três Movings (é assim que escreve Dudu?) de iluminação
Bateria Pearl completa
Duas guitarras
Um contrabaixo
Duas tumbadoras
Dois timbales
Ferragens
Malas, mochilas e similares
Cenário
Mala de figurino
Bolsas de cabos e bugingangas
Dez pessoas falando o tempo todo

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Capa do novo CD
Impressões de Viagem
Brasil 70


















Rock and Roll


Na foto, Danniel Goulart e a linda filhota do Marcelão.A turnê Trilhas da Cultura terminou com um saldo bastante produtivo. Os shows aconteceram em Contagem, Santos Dumont, Vespasiano e Juiz de Fora. Agradecimentos à Belgo Mineira, financiadora do projeto e à Planeta Produções, que cuida do Trilhas. Em Contagem e Juiz de Fora, na platéia, havia muitas crianças, que mostraram muito entusiasmo com a banda, bateram muita palma e gritos, mesmo sem conhecer as músicas. Em Juiz de Fora, ficaram gritando: rock and roll rock and roll! rock and roll!!! rock and roll!!! rock and roll!!! E fizeram coro no final da música “Hoje Pode Ser”, do segundo CD da Eminência. Muito bacana.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Denda Van 2


Mais uma historinha de van, mais uma com o mesmo nome. Estávamos indo tocar em Passavinte - MG na divisa com o Rio, junto com Raul Queixas e Mágoas (grande Américo!).
Sem contar que, dos quatro caminhos possíveis, escolhemos o mais longe, achando que estava tudo certo, a viagem foi diferente. Pegamos estrada de chão, sempre às voltas com a paisagem de uma antiga linha férrea. Trilhos sobre pontes, estações em ruínas, uma vila no alto da serra, cercada de neblina, parecendo uma cena de filme de terror de Wes Craven. Sensacional!! Numa dessas, o Edinho viu um vagão maravilhoso, todo enferrujado, no auge da ruína, e começou a gritar pro motorista: "Pára prá foto! Pára prá foto!!! Pára prá foto!!!". O cara só olhou prá trás e disse "vagãozão né?" e acelecerou. Nunca mais...

Só consegui parar de rir dois quiilômetros depois, quando minha cara já estava começando a ficar dormente!!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

A Rocha!!


Achei o La Roca fantástico. Aquele pedrão. Depois de umas biritas, bem no sopé da montanha, ficar olhando prá cima, dava umas vertigens. O show foi curto mas deu prá dar o recado.Conseguimos encontrar o Frejat e dar o nosso terceiro CD prá ele. Já o Nando não deu tempo. Paciência. Na Foto, entrelaçamento de notas no meio de uma música do Secos e Molhados.


Los kactus e Velotrol fizeram grandes shows. Nando desfilou um montão de sucessos e o Frejat parece que nunca vai envelhecer, palavras do Edinho...destaque para a versão de Carinhoso do Pixinguinha. Sempre torci pelo Frejat, desde o momento que ele virou vocalista do Barão naquele momento de saída do Cazuza, atéo quando o Barão estourou de vez. Muito legal vê-lo em ação.

Foto Santos Dumont

Faltou uma foto do show de Santos Dummont. O do La Roca ainda vou esperar a Valéria me mandar. Santos Dummont inventou o avião. Não adianta os americanos espernearem. Os irmãos wright fizeram antes, mas foram arremessados de uma catapulta e voaram alguns metros no interior dos EUA. Santos Dumont retirou a nave do chão com suas próprias capacidades, voou muto mais espaço em plena cidade luz. Na frente de muitas testemunhas, inclusive muitos cientistas, em Paris, a capital do mundo na época

CMMADVFSDI


Esse aí é o Big Joe ao lado de Danniel Goulart, ambos membros honorários da CMMADVFSDI ("Confraria Mundial dos Músicos que se Alguém Deixar Vamos Fazer Solos o Dia Inteiro"). Big teve uma participação muito legal no show do Eminência Parda no La Roca. Amigos são prá essas coisas.

Um amigo do Big (não foi ele que contou essa einh!) contou que há muitos dias, na floresta, os tambores não paravam de tocar.Tarzã já estava nervoso "não aguento mais", mas o chefe da tribo sempre dizia "Tambor Bom!!" e assim sempre repetia quando Tarzã reclamava.
Um belo dia, os tambores pararam. Tarzan ficou radiante. Nesse momento, a bicharada começou a fugir desesperada, os índios também....Tarzan então perguntou: "O que está acontecendo???" Chefe da tribo respondeu: " Agora solo de contrabaixo!!"

Outra história edificante
Quantos guitarristas são necessários prá trocar uma lâmpada?
Resp. "100". Um prá trocar e 99 dizendo "eu faço muito melhor que esse cara!!"
Tá bão né?

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Denda van


Essa (e todas as vans emque a gente viajou) tem o (mesmo) nome de "Filosofia". É a van filosofia que nos leva (cruzes). Dentro dela, o ser humano se sente meio imóvel, meio em movimento. A inércia é inevitável. Isso acaba fazendo a mente divagar. O resultado é que as besteiras afloram.

A história que surgiu, ainda em Santos Dumont, é que no planalto Central existia uma rica família, que tinha como patriarca o Coronel Guimarães. A filha mais nova, e mais rebelde de todas, vivia chapada, sempre drogada e ficou conhecida nacionalmente como a Chapada dos Guimarães...argh

É daí prá baixo!

A Questão do Pastel


Na foto, Wesley Carvalho e Danniel Goulart. Na Pastelaria do Chinês, em Santos Dumont, entre a montagem do palco e a passagem de som do show que fizemos lá. A pergunta que circulou, feita pelo Edson Leão (vocalista da Eminência) é porque certos grupos de imigrantes escolhem preferencialmente um tipo de profissão ou comércio. Chineses e pastéis. portugueses e padarias etc.

O que nos ocorreu é que os primeiros imigrantes escolheram aleatoriamente. Os outros chineses, por exemplo, foram acolhidos por esses que vieram antes, pela facilidade da língua e da cultura, trabalhando como empregados dos compatriotas. E assim por diante...tem lógica, mas é só uma viagem. Alguém tem uma explicação melhor??